terça-feira, 30 de novembro de 2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1


Direção: David Yates
Elenco Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Fiennes, Rhys Ifans, Evanna Lynch, Imelda Staunton, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Andy Linden, Bill Nighy

          Maiores e mais maduros, Daniel Radcliffe (Harry), Rupert Grint (Rony) e Emma Watson (Hermione) fazem uma ótima interpretação. Destaque pro Matthew Lewis (Neville Longbottom) que aparece 5 segundos no filme para dizer uma frase onde requer muito treinamento: "Ele não está aqui, idiota." 
          Em um ar mais sombrio, "Harry Potter e as Relíquias da Morte" cria um clima tenso na sala do cinema, o que o torna bem diferente dos filmes que o antecedem. Com Voldemort e os Comensais da Morte no seu encalço, Harry agora terá que se virar para salvar sua própria vida e ainda destruir as Horcruxes que ainda restam. Para isso, seus dois inseparáveis amigos, Rony e Hermione, embarcam nessa aventura cheio de suspense e mistério. Os três agora estão sozinhos e não podem mais confiar em ninguém, pois Voldemort está mais perto do que eles possam imaginar.
          Se nessa primeira parte, o filme já teve várias cenas de ação, a segunda (e última) então, deverá ser melhor ainda. Confesso que estou bastante curioso para ver a batalha de Hogwarts, espero também que seja em 3D, que foi o que faltou nesta primeira parte e que me fez sentir falta. 
          O filme anterior, "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" é totalmente parado e sem graça, foi o pior de todos. As Relíquias da Morte surpreende e supera todas as espectativas dos leitores da saga, o que nos deixa aliviado e ao mesmo tempo empolgado com a espera da parte 2.

Nota: 8.5

4 comentários:

Ricardo Morgan disse...

Legal d+ seu blog! Já to te seguindo! Um abraço!

Cristiano Contreiras disse...

"Harry Potter e as Relíquias da Morte" mostra o apuro total da série que conquistou milhares de fãs no mundo inteiro - até para os não iniciados no mundo da magia, ou viciados nesse contexto da fantasia. É um filme que, finalmente, encontra seu teor de maturidade, numa direção mais central e cuidadosa de Yates - que com a ajuda do roteirista Kloves - consegue condensar todas as principais partes do livro, bem como diálogos. Toda a essência está ali, ao contrário dos anteriores que acabavam por correr demais em certas passagens.

É realmente admirável ver como o elenco aqui está mais entrosado, ou melhor: Temos um Daniel Radcliffe mais maduro. Rupert Grint e Emma Watson, num mundo mais justo e acolhedor, poderiam ser indicados ao Oscar. Sim, eles têm uma atuação mais emocional, estão realmente bem no filme, há momentos que até impressiona.

O roteiro consegue fluir bastante, evitando cenas rápidas, explica muito bem certos contextos do filme, é admirável o cuidado em até situações rápidas que no livro parece não ter importancia, mas no filme faz todo o sentido. Eu gostei muito da forma sombria que o filme tem, da maneira "adulto" estampado em cada cena, nos diálogos até reflexivos do trio central. Inclusive, há mais ousadia nesse, até sensualidade em uns contextos, a puberbade mais evidente...e o senso dark, fora do contexto de magia dentro de Hogwarts - iniciado desde "A Ordem da Fenix" aqui atinge seu ápice...

Diferente mesmo este filme, pois o roteiro não tem partes confusas ou desconexas como muitos trabalhos cinematográficos, adaptados de livros, tendem a demonstrar.

Gostei dos momentos de Harry - Rony - Hermione.
Da forma como a mão de Yates priorizou as atuações deles...
Helena Bonham Carter conseguiu também acertar seu tom como Bellatrix Lestrange, se antes ela parecia meio artificial demais, neste filme assombra demais.

O que foi aquela parte da animação no meio do filme mesmo? muito bom ter colocado o Conto sendo explicado com uma animação.

As cenas de ação, ainda que não tão extensas e intensas, são impressionantes e iguais aos do livro. A trilha de Alexandre Desplat, ainda que correta(talvez, a menos inspirada deste compositor que surpreende a todo trabalho), é satisfatória - mas, é verdade, de longe é o ponto mais fraco do filme. A fotografia de Eduardo Serra (admiro ele, já havia feito um belo trabalho no "Moça com Brinco de Pérola")muito boa, dá todo o clima do livro/filme, a forma como o filme usou de referências de outros filmes tambem me agradou.

Há um clima triste que paira todo, algo meio pessimista, intimista até - de fato, o último livro da saga é o mais denso e pesado, precisava de um filme que fizesse jus a ele. Há momenos emocionais, como a passagem de Dobby...há cenas bem emocionantes mesmo.

Eu realmente estou admirado com o trabalho deste filme!
Ao contrário de todos, acho o melhor do ano até agora. Isso mesmo, mais até que os idolatrados "A Origem".

Que venha a parte dois!

Gustavo Darwich disse...

Tá aí um comentário mais técnico, valeu Cristiano!
Abraço.

Anônimo disse...

Bom, talvez este eu arrisque assistir até o final.
Bj